Esta semana vamos trazer um estilo clássico alemão para terras tupiniquins com a Dry Hopped Berliner Weisse.
Esta Berliner Weisse é produzida pela curitibana Way, já conhecida por praticamente todos, tanto pela carta de cervejas já lançadas quanto pelos lançamentos atuais.
Vamos conhecer hoje uma releitura do estilo Berliner Weisse que para atingir a acidez esperada do estilo usam lactobacilos e para trazer notas cítricas e pouco comuns para uma Berliner Weisse é realizado o dry hopping com Amarillo e Mosaic.
E para quem não esta acostumado aos estilos azedos como Berliner Weisse, Gose ou Sour esta cerveja pode ser uma boa pedida para se introduzir estes estilos.
Dry Hopped Berliner Weisse
Cerveja: Dry Hopped Berliner Weisse
Estilo: Berliner Weisse
Teor: 3,5%
País de origem: Brasil
Embalagem: 355 ml
Nota: 3,5
Vemos ao servir uma cerveja amarelo clara, opaca e com espuma abundante, porem algumas bolhas maiores que o esperado podem ser facilmente notadas.
No aroma encontramos malte, notas cítricas e ácidas bem destacadas que remetem a casca de laranja e limão com leve toque selvagem em segundo plano.
Ao provarmos a Dry Hopped Berliner Weisse vemos que se trata de uma cerveja de corpo leve e alta carbonatação, enquanto que no paladar encontramos a percepção de cítrico com notas levemente frutadas e com acidez e azedo destacados e com final adstringente.
No aftertaste as notas azedas e a adstringência ganham mais destaques fechando de maneira seca e levemente condimentada.
A Dry Hopped Berliner Weisse é uma cerveja leve, ácida com toque azedo bastante presentes e com final muito refrescante.
Para uma cerveja leve e refrescante como esta, temos que ter em mente uma harmonização busque não suplantar estas notas.
Minha sugestão é realizar a harmonização com salada de rúcula e tomates secos para contrastar com o malte e acidez da cerveja com as notas salgadas e amargor da salada.
Prost!
Fabrizio Guzzon
Grande Guzzon, uma boa breja mas como de costume poderia ser mais intensa na acidez mas o Dry Hop ficou bastante interessante para o resultado final.
Grande Luquita,
A acidez é menor do que provei em alguns outros rótulos, mas ainda assim é bem agradável e casou muito bem com o dry hopping que usaram.
Diria que é uma boa opção para quem quer começar a entrar no mundo das cervejas azedas.
Abç
Guzzon
Fala Guzzon!
Essa ainda não provei, mas parece ser uma combinação muito boa.
Já provastes a Berliner Sorachi da Perro Libre?
Tem essa pegada de dry hop com acidez e é sensacional!
O sorachi combinou muito com o estilo.
Abraço!
Grande Daniel,
Já provei sim, achei ela bem legal, com notas de malte bem destacadas e bastante saborosa.
Pelo que me lembro achei ela azeda na medida certa, daquele jeito que da vontade de beber mais.
Abç
Guzzon
Finalmente uma que já provei! Boa cerveja, mas acho que ainda falta pra se comparar as alemãs. Poderiam vender aqueles saches de sabores para a gente acrescentar, né Guzzon? Abração.
Grande Anselmo
Eu acho que a maioria das Berliner nacionais ainda não se arriscam tanto no azedo, talvez com exceção da Sourmind da Dogma que colocou a acidez num patamar que já dá para fazer careta… rsrsrs
E os saches com sabores é uma ideia bem bacana, acho que funcionaria muito bem para uma Berliner on tap…. poder escolher um sabor para acrescentar.
Abç
Guzzon