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Para o episódio de hoje, Rica Shimoishi trouxe a Cerveja Damm Inedit para a mesa do Beercast.
Confira como foi esse bate-papo.
Cerveja Damm Inedit
Cervejaria: Damm
Estilo: Witbier
Álcool (%): 4.8% ABV
Temperatura: 5-7 °C
Copo Ideal: Taça
Confira a nota dos Beerquesteiros para a Cerveja do episódio:
- Gustavo Passi (4,5 de 5)
- Rica Shimoishi (3,5 de 5)
- Renato Martins (4 de 5)
Comentados durante o episódio:
BeerGifts
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Trilha Sonora
- Fondo Flamenco – Mi estrella blanca
- Sabicas – Bronce Gitano (Soleares)
- Sabicas – Ecos de la Mina (Tarantas)
- Sabicas – Campina Andaluza (Alegrias)
- Sabicas – Por los Olivares (Fandangos)
- Sabicas – Ecos Jerezanos (Solea por Bulerias)
- Sabicas – Duelo de Campanas (Seguidillas)
- Sabicas – Joyas de la Alhambra (Granadinas)
- Sabicas – Punta y Tacon (Farruca)
- Sabicas – Aires de Triana (Bulerias)
- Sabicas – Brisas de la Caleta (Malaguena)
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Clique no play no inicio da página e escute nosso episódio. (41:42 de duração)
Avalie abaixo quantas tampinhas esta cerveja merece.
Fala pessoal!
Essa foi uma das primeiras especiais “caras” que tomei. Lembro que foi na primeira promo do pão de assalto com cervejas especiais, há uns 4 anos mais ou menos. Consegui comprar o kit dela com a taça e fiquei “se achando”…
Gosto dessa cerveja, acho bem refrescante e vai muito bem com frutos do mar.
Sobre o chef mencionado, o El bulli na época era considerado o melhor restaurante do mundo, com 3 estrelas. Eu acho possível a parceria entre um chef e um mestre cervejeiro/sommelier para a criação de uma cerveja que harmonize com seu tipo de cozinha, mas pode ser só uma jogada de marketing.
Sobre artesanal, hoje em dia o que acredito ser artesanal são as cervejas feitas nas panelas por aí, pois o resto já não tem nada de artesanal. Gosto mais do termo especial por ser mais genérico.
Chamar dogma de artesanal por exemplo não faz sentido para mim do ponto de vista de produção. Amplamente comercializada apesar dos lotes restritos, feita em plantas industriais ainda que menores, me remete a algo diferente mas não produção artesanal. Agora se o conceito é sobre a receita, talvez possamos considerá-la assim, afinal os cervejeiros estão ali, controlando, ajustando e criando as receitas que chegam até nós. Mas nesse caso talvez devêssemos considerar Brooklyn, bewdog, dogfish head, etc., como artesanal.
Discussão sem fim e boa para se ter tomando uma cerveja especial, com receita artesanal e produção industrial, mas sem aditivos.
Abraços
Fala André!
A cerveja é boa mesmo. Mas a mecanização do processo tira um pouco do encanto dela.
Sim. É verdade que pode haver uma parceria de verdade entre Chefs e Cervejeiros. Mas só vendo pra crer.
E tb sim: Eu gostei desse conceito do Cervejeiro interferir na receita e isso tornar a Cerveja “artesanal”. Na verdade o termo é ruim. Talvez “Especial”, “Craft Beer” ou aportuguesando: “Cerveja craft” sejam termos mais adequados.
E é exatamente assim que as cervejas americanas q vc citou são conhecidas nos EUA. E assim tb considero a Dogma. Apesar da “ampla comercialização” (que nem é tanto assim), veja como eles mudam os lúpulos constantemente para novas (e incríveis) experiências gustativas.
Vamos lembrar que o “nosso” mercado de cervejas craft representam ainda menos de 1% do total de cervejas comercializadas.
Abração!
Salve galera!
Bom programa! Já havia bebido esta breja e achei ela bem interessante, mas não lembro o quanto paguei. Sem pensar no preço, eu indicaria para quem tem interesse em conhecer boas cervejas.
Sobre a discussão sobre artesanal ou não, cheguei tarde…. rsrsrsrs…. o ponto que levantaram sobre a autonomia do mestre cervejeiro é bem interessante, gostei desta abordagem.
Abç
Guzzon
Muito bom Guzzon!
Eu tb indicaria pra uma galera iniciante. A apresentação da garrafa é imponente e vai gerar a necessária curiosidade por mais informações das cervejas “Artesanais”…
E, independentemente do ponto da discussão, eu gosto q vc escreva! 🙂
E, na verdade, ainda tem pano pra manga. Pode ser que alguém não concorde com esse ponto de vista.
Abração!!
Sobre a discussão de ser ou não artesanal: acho que ela sequer faz muito sentido mais. Cerveja é cerveja. E qualquer nome que coloquem no rótulo é simplesmente pra tentar vender mais. Fazia sentido falar em cerveja artesanal na época em que só S.A.L. faziam parte da cultura das pessoas via grandes cervejarias e as pequenas surgiram com a proposta de trazer produtos com mais aroma e sabor. E como elas eram sempre pequenas, acabavam sendo artesanais mesmo. Mas agora que a grande indústria faz estilos diferentes de cerveja, o “artesanal” perdeu grande parte do apelo.
Sobre a Wit da Baden, não acho ela tão ruim. Não é uma excelente breja, mas quando acho por uns R$13 no mercado, sempre compro. Acho que vale a pena usar ela pra apresentar algo de novo aos que só bebem S.A.L.. A Bela Rosa é que era uma desgraça, pelo menos antes da reformulação (não bebi depois).
Fala Italo!
Obrigado pelo comentário. Realmente ao pé da letra isso não tem mais sentido mesmo. E sim: Cerveja é Cerveja. Mas ainda acho que deveria haver um termo pra diferenciar as SAL/PAL das demais cervejas.
Vamos lembrar que, apesar do evidente crescimento das “Artesanais”, as cervejas mainstreams continuam dominando + de 99% do mercado brasileiro.
Como respondi no comentário do Luquita, um ouvinte (Guilherme Soria) disse um troço bem interessante: A cerveja é artesanal dependendo do nível de decisão que o cervejeiro tem na produção. Ou seja: Se ele pode (e dá) pitacos na durante a produção, ela é artesanal. Se todo o processo é mecanizado e computadorizado não tem como chamar de Artesanal. Gostei!
Tem razão tb sobre a Wit da Baden Baden. Acho que, em algum momento, eu gostei desse cerveja. Vou “reprovar” no melhor estilo Gustavo Passi.
E a Bela Rosa realmente de bela só tem o nome…. hahaha…
Abração!!
Opa! Trilha sonora DE RESPEITO! 😀
Valeu, Luis!
Obrigado!
Fala pessoal!
Bem legal o programa. Já tomei essa cerveja e acho que peguei numa promoção por uns 30 reais se não me engano.
É bonitona mesmo pra dar de presente.
Também achava que a Estrella Galicia e a Damm eram a mesma empresa. Até a fonte do nome é igual, mas em uma a estrela é de 6 pontas, na outra de 5.
Essa discussão de “o que é cerveja artesanal” vai longe. Por mim tinha que chamar tudo de cerveja e pronto. Pode ser que a classificação de Standard, Premium e Super Premium seja um pouco mais válida do que “artesanal vs não-artesanal”. Não concordo com o Rica de que tudo que não é S.A.L. seja artesanal, porque a Oito e Um e a Bela Rosa não tem nada de “artesanal”, por exemplo.
Eita palavrinha chata hehehe
Depende também da forma como ela é feita, será? Se o cara só faz clicar um botão, ela deixa de ser artesanal? Mas aí se uma micro-cervejaria investe num sistema de automação para melhorar a repetibilidade e qualidade das suas cervejas, ela deixa de ser artesanal?
Sejamos realistas, ninguém mais faz cerveja com um panelão gigante e uma pá pra mexer o “caldo”. Só cervejeiro caseiro e olha lá, porque muitos automatizam o negócio pra facilitar.
Com relação à classificação de micro-cervejaria, creio que um bom modo de avaliar seja o volume anual produzido ou a capacidade de produção, mas isso já é feito pelo nosso governo.
Espero ter contribuído pra discussão (ou será que só embaralhei mais? hahaha)
Abraço!
Fala Daniel!
Obrigado por escrever.
Ajudou muito na discussão sim!
Tem toda a razão em sua argumentação.
Hehe… E já revisei os meus conceitos. Como eu escrevi pro Luquita,um ouvinte nos escreveu, dizendo q se a cerveja é Artesanal ou não depende do nível de decisão q o cervejeiro tem da produção.
Achei um conceito muito bom!
Abração!
Senore achei que a estrela Damm e a Galicia eram a mesma fábrica. Daí fui dar uma cobsultada no Untappd e descobri que a Damm produz também a SKOL INTERNATIONAL!!!! Que Mierda!
kkkkkkk…
Gostei da “espanholada” no palavrão!
Que dureza, Hein?! Acho q escolhi a cerveja errada…
Mas é preciso conhecer cervejas boas e más pra aprimorar nosso espírito crítico.
Abração!
Vcs comentaram da estrela Galícia nesse episódio, só queria deixar uma informação ora galera… Se vcs repararem nessa estrela Galícia, as latinhas são produzidas no Brasil e possuem aditivos, já a long neck que é importada não possui aditivos… Kkk…. Reparem nisso qdo verem essa breja nos mercados…. Cheers!
Ah, sério, Crocco?!
Por que só a gente é agraciado com essas coisas, né?!
Se a importado não precisa, a nossa tb não deveria precisar…
Ainda vamos achar alguém
pra explicar isso aí.
Obrigado pela informação.
Eae galera blz?
Gosto muito da estella dam, sempre que encontro na faixa de 30$ 750 ml eu compro =p
Ja escutei essa historia da inedit “Cerveja artesanal espanhola criada em parceria com o chef Ferran Adrià, do Restaurante El Bulli. ” dizem que esse cheff na epoca ele era um dos mais avançando nas técnica cozinha molecular, mas hj o restaurante fechou.
Sobre cerveja artesanal acredito que a melhor forma seria a quantidade de produção por ano, para determina se é ou não uma cerveja artesanal
Aí, Calango!
Tudo bem?
Eu tb gostei da cerveja. Não é “especial”, mas é inegável q tenha a sua qualidade.
Quanto à participação do Chef, apesar do Mkt, eu não acredito muito na história não.
Legal vc levantar outras possibilidades da gente enxergar o q realmente é artesanal.
Mas aprendi uma nova: Dá uma lida na resposta q escrevi pra Luquita.
Abração!
Sinceramente acho que a limitação de quantidade é a única forma de se diferenciar a capacidade de uma cervejaria mas ainda não definiria o conceito artesanal.
Porém há um pequeno problema quando falamos em quantidade, um cigano que produz em uma planta que tem capacidade de produção de cervejaria grande é considerada pequena pela quantidade que produziu ou será considerada grande pela quantidade que a planta tem pra produzir?
Fala galera, bom programa heim.
Lembro que a Damm esteve bem presente há alguns anos atrás quando o mercado cervejeiro estava se formando.
Tanto é que acha a Inedit por uns R$25 no PdA e já achava caro rs.
Além disto a A.K. Damm, Estrella Damm e Weiss Damm tb vieram ao Brasil. Tenho check in de todas rs.
Primeira vez que tomei tb foi uma gde experiência, pq era uma garrafa bonita e mais cara, tinha toda uma expectativa por trás e a última vez que tomei foi no curso de sommelier.
Faltou vcs falarem de como nasceu a Damm Inedit, pois ela é uma receita colaborativa de um chef de cozinha com um sommelier, então ela tem algumas particularidades interessantes.
Desta vez tenho que concordar com o Gustavo, comercialmente não há cerveja artesanal no Brasil.
O problema está no termo artesanal, que não é a mesma coisa de craft e mto mal usado.
Bamberg, Dama, Burgman, Blondine… Todos usam equipamentos industriais. Pode ser de porte pequeno mas são industriais e com boa parte automatizada.
Até equipamento de caseiro como a My Beer tem sistema automatizado, como classificar isso de artesanal?
Além disto, todo mundo que coloca cerveja no mercado hoje em dia, não importa se é cervejaria com planta própria ou cigano que foi fzr a sua Brassagem nesta cervejaria, para fazer uma batelada de 2000 litros é preciso de um equipamento industrial, ngm faz todo processo em panela e no quintal de casa.
Por tanto, se vc pegar o conceito de artesanal, ngm que vende nas prateleiras é um artesanal, pode ser Craft mas não artesanal.
Bom, da mto pano pra manga essa discussão, então até a próxima.
Ah, sério, vieram todas essas? Acho q não prestava tanta atenção…
Eu esqueci mesmo de mencionar o Chef Ferran Adriá. Mas eu não levo muita fé nessa história do cara ter participado da receita. Acho q, nesses casos, “emprestar o nome” é o padrão do mercado.
Quanto ao conceito de Artesanal nosso amigo e ouvinte Guilherme Soria comentou q, num curso da Morada Etílica, o André disse q a “Artesanalidade” é definida pelo nível de decisão que o cervejeiro tem na produção. Achei bem legal.
Mais lenha pra fogueira.
Ou mais malte no mosto… hehe
É Rica, concordo com vc sobre o marketing uso nome do cheff hehe. O mais provável seja isso kkk
Sim. Isso acontece porque, na maior parte dos casos, o convidado a “participar” da receita não manja nada de fazer receita de cerveja… hehe
Ah vdd, deve ser mais marketing mesmo como sempre mas é a história por trás.
Agora “Artesanalidade” é definida pelo nível de decisão que o cervejeiro tem na produção… acho que independente da forma de produção o cervejeiro sempre tem um nível completo de decisão, se ele sozinho coloca 10kg de algo ou programa 10kg de algo, a decisão foi dele e não da máquina.
Oi, Lucas.
Sim. vc tem razão: É o cervejeiro que cuida de toda a produção. Acho que a questão é maior possibilidade de experiências: tipo fazer um lote com um lúpulo e trocar no outro. colocar mais malte numa receita que na outra e assim por diante. E não ter uma única receita que é repetida mecanicamente (e não é força de expressão) por anos a fio.
Acho que reside aí a diferença que comentamos.
Abraços!