O Luis Camargo é um ouvinte do Beercast e esteve no Slow Brew no último final de semana 31 de outubro. Ele mandou suas considerações do evento, o texto é bem bacana e aí está para vocês lerem e aproveitarem as dicas.
Neste ultimo 31 de Novembro, Ribeirão Preto voltou a promover um grande evento com cervejas especiais.
O evento foi novamente promovido em um local de fácil acesso e nenhum problema com transito. E calor deu uma pausa, possivelmente em sintonia com os organizadores do evento.
Ainda traumatizados pelo ultimo grande evento em Ribeirão, foi uma excelente surpresa para muitos a organização e a falta de filas neste evento.
Havia um maior movimento no stand da De Molen, como todos já esperavam e fila de mais de 3~4 pessoas apenas no estande da Tupiniquim, e esta fila por culpa do sucesso que estes gaúchos estão fazendo e não por falta de organização.
Criaram uma área de alimentação adjunta ao salão principal, com varias opções e o melhor: preços justos. Com relação às bandas, excelentes! Principalmente a velha conhecida nossa, Senhor X. Pena que mais uma vez só ouvíamos bem o som em frente do palco.
Parabéns às varias cervejarias que tiveram a iniciativa de disponibilizarem algumas chopeiras que o próprio publico podia se servir. No ano passado a Invicta foi a pioneira nesta iniciativa e este ano eles superaram. Além das torneiras disponíveis, a Invicta aproveitou da tecnologia e colocou tablets sobre cada torneira, descrevendo todas as características que tomávamos.
Conversei com um dos responsáveis da Dogma, enquanto saboreava uma deliciosa Cafuza, e ele comentou que já que as cervejas estavam pagas não haveria razão em não deixar o próprio publico se servir.
Infelizmente não consigo deixar de comparar com outro evento ocorrido recentemente em Ribeirão, em que além de filas monstruosas para pegarmos as cervejas em repugnantes potes de papa de criança, eles não tinham stands individuais para as cervejarias e sim varias barracas com mistura geral de estilos e cervejarias.
O Slow Brew voltou com os estandes por cervejaria. Conseguíamos além de experimentar as cervejas, trocar ideias com o pessoal das cervejarias. Foi um prazer, por exemplo, ser servido da deliciosa Dama IPA, pelo próprio Paulo Feijão.
Falando de cervejas…
Escolhi atacar algumas Saison inicialmente, apesar de que é um estilo que alguns torcem o nariz, mas cai bem quando o ambiente ainda estava quente. Interessante como varias cervejarias estão fazendo este estilo. A Saison de Caju (Tupiniquim) e a Heksen & Trollen (De Molen) estavam ótimas.
Não estava muito interessado nas pilsen, Weiss ou witbeers, mas escolhi pelo menos a Cambuça Banche (Sumeria) que já me satisfez. Antes que perguntem: Não, eu não tomei a Bela Rosa.
Bom, dai as maravilhosas IPA’s…
As melhores que eu experimentei foram a Dama e as ainda desconhecidas por mim, Olivia Palito e Touro Sentado. Também saborosa a Audwegang Blues, uma session da Taberna do Vale. Experimentei na pressão e aprovei a Orange IPA da Urbana, aquela de nome de piada pronta.
Parti para as imperial IPA e fui em uma velha conhecida, mas uma de minhas preferidas: a Polimango. Surpreendeu a Cafuza (sempre quis tomar, mas esta foi a primeira).
Evitei tomar as ribeiraopretanas, que são fantásticas, mas fáceis de encontrar frescas por aqui. Também não citarei as que eu não gostei ou não me surpreenderam.
Bom, final de festival e parti para a as quatro que eu havia reservado um espaço:
Não tive sucesso em experimentar a O Grande Encontro (Tupiniquim), pois já não havia no stand. Também não poderia resistir as fantásticas Ithaca e a 108. Foi um prazer experimentar a Hel & Verdoemens da De Molen. Que cerveja!
Fim de festa, muito satisfeito evento nota quase 10!
Bom, para não ser impreciso em meus comentários, houve sim um ponto muito negativo: a fila de entrada. Cheguei no evento as 14:45 e só consegui entrar as 16:10, cheguei até a chamar de Slow Entrance.
Este ponto merece atenção dos organizadores. Uma burocracia desnecessária de apresentar documento e eles terem que confirmar no sistema antes de nos liberar, além de precisarmos colocar aquelas nefastas pulseirinhas identificadores totalmente desnecessárias.
Outro ponto negativo comentado por muitos é que de todas as cervejarias de Ribeirão Preto, faltou uma otima: a Weird Barrel. Espero que não seja por incompatibilidade de gênios entre o pessoal do Slow Brew e o pessoal que organizou outro importante evento de Ribeirão.
Neste mundo ainda engatinhando de cervejas especiais, união é fundamental.
Luis Henrique Camargo
Facebook: https://www.facebook.com/luishenrique.camargo.31
Untappd: luislhc
SLOW BREW – Parte II
Um outro ponto a favor do pessoal do SLow Brew. Vejam o email que recebemos:
”
Olá, Participante do Slow Brew Brasil
Vamos acabar com os 2.500 litros de cervejas da De Molen, Kaapes Brouwers, Tupiniquim, Way Beer, Jupiter, Dogma e Suméria.
Nesta segunda-feira, informaremos os
procedimentos para o dia 21 de Novembro, sabado. Iniciaremos as 12h00 e encerraremos somente quando acabar os 2.500 litros.
Serão apenas 500 ingressos com EXCLUSIVIDADE SOMENTE para aqueles que estiveram presentes no Slow Brew Brasil 2015.”
Aí sim, hein!
Mas terá que comprar um novo ingresso ou os 500 primeiros que reservarem estão dentro?
Infelizmente teríamos que comprar um novo ingresso.
Até justo, eles terão todos os custos com logística (locação do recinto, iluminação, climatização, segurança, pessoal de apoio, etc.).
Mas esperava um valor mais baixo,
O valor do evento foi de R$ 140/170 (dependendo de quando comprou o ingresso). para este mini evento eles estão pedindo R$ 138.
Achei um pouco salgado, considerando que as cervejas já foram pagas, pelo próprio pessoal que foi convidado agora.
Salve Luis!
Eu acompanhei algumas noticias do Slow Brew pelo perfil de alguns amigos no face e todos estavam falando bem do evento e da organização.
Acho que eventos cervejeiros são importantes para que esta cultura seja dissemidana e que este mercado de cervejas “premium” seja visto com a importância que lhe é devida. E quando os eventos apresentam um nível de satisfação dos participantes e expositores como este é melhor ainda.
E achei a ideia de auto serviço de chopp muito bacana…. mas é importante as cervejarias deixarem alguem no minimo instruindo como se tirar o chopp para evitar desperdicio..
Abç
Guzzon
Guzzon,
Ola…
Exatamente o que acho.
Sobre as torneiras de chopp, sempre havia o pessoal da cervejaria por perto para explicar sobre as cervejas e possivelmente também coibir eventuais desperdícios.
Acho que não encontrei ninguém que tenha saído desapontado do evento. Apenas o “porem” da fila na entrada que eles terão que repensar e melhorar no ano que vem.
Fala Luis, seja bem-vindo!
Ótimo texto, bem descritivo. Parece que foi realmente um ótimo evento e muito interessante que o próprio público podia se servir.
Só não entendi como funciona, você compra o ingresso e as cervejas estão inclusas?
Abraço!
Daniel,
Exatamente desta maneira que voce disse. Pagamos um ingresso único e tinha direito a tomar qualquer cerveja.
Um ponto importante: Não havia ninguém inconveniente ou passando mal no final do evento. O pessoal estava lá para curtir e não para se embebedar.