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Para o episódio de hoje, Rodrigo Reis trouxe detalhes para a etapa quente do processo de produção.
Confira como foi esse bate-papo.
Cervejaria: Caseiro Rodrigo Reis
Estilo: Vienna Lager
Álcool (%): 4,8% ABV
Temperatura: 5-7 °C
Copo Ideal: Caldereta
Confira a nota dos Beerquesteiros para a Cerveja do episódio:
- Renato Martins (4 de 5)
Comentados durante o episódio:
- Local de Gravação: TV Cerveja
- Rodrigo Reis no Face
- Lamas Brew Shop
- rodrigo.reis@lamasbrewshop.com.br
BeerGifts
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- Download deste episódio em “.zip” clique aqui.
Trilha Sonora
- ACDC – Highway To Hell
- ACDC – Hells Bells
- ACDC – You Shook me All Night Long
- ACDC – Rock ‘n Roll Train
- ACDC – Back In Black
- ACDC – Thunderstruck
- ACDC – If You Want Blood (You’ve Got It)
- ACDC – For Those About To Rock (We Salute You)
- ACDC – T.N.T
- ACDC – Hell Ain’t A Bad Place To Be
- ACDC – Jailbreak (1974)
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Clique no play no inicio da página e escute nosso episódio. (45:40 de duração)
Avalie abaixo quantas tampinhas esta cerveja merece.
bom podcast
Tenho algumas duvidas.
– quais cuidados tenho que fazer na hora da lavagem dos grãos para não estraga a cerveja com oxidação? Não posso passar muito tempo com grãos sem água..? Vc tem uma técnica preferida para fazer a lavagem?
outra duvida, existe um site ou alguma forma para comparação de levedura entre fabricantes?
Afonso,
Oxigenação do mosto quente é difícil de acontecer, mas pode ocorrer sim.
Você tem que evitar mexer forte demais, aerar, durante a mostura. Uma mexida leve, normal, é tranquilo, não vai acontecer.
Quando fizer a drenagem do mosto para a panela de fervura, drenar lentamente para evitar a oxigenação a quente (borbulhar) e para melhorar a eficiência do sparge.
Aí vc tem duas escolhas se for fazer sparge: o Fly-sparge, aonde você tem que sempre deixar uns 2 ou 3cm de água acima da cama de grãos enquanto escorre o mosto por baixo, ou o Batch sparge, onde vc drena todo o mosto filtrado (pode expor os grãos ao ar, não tem problema), adiciona água quente novamente, mistura, espera uns 10-15min, recircula para filtrar novamente e depois drena tudo e junta com o montante anterior.
O Fly-sparge tem uma eficiência aparentemente melhor, mas os defensores do Batch sparge podem discordar. Ambas as formas são boas, vai o que você prefere.
Pessoalmente acho que se vc tem uma panela com fundo falso, tanto faz o método, mas se tiveres uma bazooka, Batch Sparge talvez seja melhor, devido ao fluxo interno do mosto na cama de grãos.
Fui longe demais? hehehe
Falou
Não foi longe demais
Praticamente a minha duvida principal era essa que pode acontecer se vc usa batch sparge, tinha medo de oxidar por não ter agua
vlw
Olá Afonso, blz? Vou responder o que o não foi respondido:
Existe algumas comparações de leveduras, segue um site que faz algumas comparações:
https://cervejasartesanais.wordpress.com/2012/02/22/tabela-de-equivalencia-de-fermentos-wyeast-e-white-lab/
Uma das vantagens do batch sparge é que você garante que a agua de lavagem “lave” todos os grãos, mas não gosto desta técnica.
Fala galera, essa série de programa ta muito boa, até eu vou aprender a fazer rs.
Não tem muito o que comentar, até pq não tomei vergonha na cara de fazer a minha rs.
Abraços
Eu tb Lucas.
Mas dá vontade fazer cerveja ouvindo o Rodrigo “Kings”.
Ele fala com tanta paixão e as cervejas dele são tão legais que empolga a gente!
Quem sabe em breve?!
Abraço!
kkkkk, valeu, fazer cerveja é um prazer, mas o melhor ainda é compartilhar com amigos!
Também curto muito o meu nome hahahahaha, muito bacana ser citado no podcast de vcs.
Não moro em Agudos, mas a água aqui no interior do Paraná, Umuarama, é excelente. O solo de arenito atua como um filtro natural nas fontes de captação e os níveis de sais são bons, a única correção que faço é do PH pois a água aqui tem ph 7.
Essa seria minha pergunta qual o ph ideal para fazer uma cerveja?
Opa, o ph ideal do mosto é de 5,1 a 5,5, agua de uns 6 de ph esta otima.
Alexandre, vou dar meus 2 centavos nesse assunto.
O pH da água pura não importa (o que???). O que importa são os sais presentes nela.
O ideal é ter o perfil de sais da sua água, jogar em alguma das calculadoras de água que tem pela internet (eu uso a Bru’n Water), adicionar os maltes da sua mostura e ver em quanto vai ficar o pH.
Ficar de olho na alcalinidade residual que ele apresenta também. Quanto mais baixo, melhor (me corrijam se for isso mesmo).
O John Palmer fala que o ideal é um pH de mostura entre 5.2 e 5.6 medidos a 20°C (se medir na temperatura de mostura esse valor muda – pH altera com a temperatura). Ou seja, vc tira uma amostra, resfria e mede o pH.
Se pela planilha o pH da sua mostura ficar muito fora disso, vc pode corrigir a receita com sais, malte acidificado, ácido lático, ácido fosfórico, entre outras coisas. É um tema bem interessante de se estudar, mas que o pessoal não dá muita bola geralmente. Não vou aprofundar muito se não o texto vira um livro.
Espero ter ajudado.
Valeu!
Obrigado Rodrigo e Daniel pela resposta.
Salve Galera!
Mais um ótimo programa!
E a cada programa que passa sobre a produção de cerveja mais empolgado eu fico e começar a fazer em casa… mas antes de fazer vou me aventurar em algumas “join ventures” com os cervejeiros caseiros que eu conheço… rsrsrs
Aguardo os próximos programas, o Rodrigo esta mandando muito bem!
Abç
Guzzon
Eae, Guzzon?!
Eu também fico com vontade de fazer cerveja. E o prá começar bem acho que acompanhar uma galera fazendo uma “ABRASSAGEM” é um ótimo caminho.
E fazer cerveja com os amigos parece fazer churrasco: Uma galera, alegria, brejas e descontração.
Mas o final é ainda melhor: mais cervejas!
AbraSSão…
hahaha…
Fabrizio, é um caminho legal fazer uma breja com amigos que ja fazem, normalmente vira um evento aonde você vai beber bem, comer bem e falar de cerveja o dia todo e aprende bastante.
E aí pessoal, blz? O Daniel Córdova e eu enchemos tanto o saco aqui e nesse episódio comentaram sobre nós 2! Rs.
Deixei uma garrafa de pumpkin ale para o Rodrigo Reis analisar, mas como eu já desconfiava, os temperos estavam muito desbalanceados. Fazendo, errando e aprendendo.
Sobre o livro Yeast, estou achando muito bom. Aliás, será interessante depois comentarem o quanto de cervejeiro caseiro não cuida bem das leveduras.
Cervejeiro judia das meninas. E São elas que fazem a cerveja. O livro Yeast é muiot bom.
Fala galera, blz?
Muito legal o programa. Mesmo quem sabe sempre se beneficia quando ouve novamente o básico. Sempre tem uma dica diferente.
Ah! E a dica de ouro da moagem é: se for moer em casa, faça em um cômodo diferente daquele que vc vai brassar, ou então em algum dia anterior. Porque o malte tem lactobacilos e outros organismos na casca e esses bichinhos se caírem na cerveja final vão contaminar a cerveja e acidificar o negócio todo.
Abraço!
Não sabia dessa, gostei da dica
Faaaaaala galera. Blz?
Excelente série com o Rodrigo Reis. Estão de parabéns.
Dúvidas:
1) O Rodrigo não menciona em nenhum momento o teste do iodo para conferir se todo o amido do mosto foi convertido em açúcares. Por quê? Será que ele pode sanar essa minha dúvida?
2) O que ele pensa sobre a utilização de pastilhas de whirlfloc?
Forte abraço, e muito obrigado pela atenção!
Vitor, blz? Na verdade estava sem um roteiro e acabamos esquecendo de comentar sobre o iodo
1. Apesar disso recomendamos o teste para aproveitar todo o seu amido.
2. Whirfloc é bom para clarificar, tem que dosar corretamente, senão “dá ruim” (o efeito é inverso). Vale a pena o uso.