Era uma vez o Pingo Bier…

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Uma das coisas básicas, que logo descobrimos quando nos interessamos por cerveja, tem a ver com o uso do sentido mais primário para a maioria das pessoas. É só olhar e já notamos que, na maioria dos casos, brejas diferentes têm colorações diferentes. É fácil notar pelas mesas dos bons bares os copos com líquidos que vão do amarelo pálido ao negro profundo. Não precisamos pesquisar muito para saber que a cor da cerveja é determinada essencialmente pelo malte e seu processo de secagem e torrefação. Quanto mais torrado, mais escuro o líquido obtido. Mas o que a vida prática nos ensina é que esse leque de cores não nos está disponível na maioria dos botecos por aí. No dia a dia só encontramos facilmente mesmo dois “tipos diferentes” de bebidas denominadas pelo mercado, genericamente, como Chope Claro e Chope Escuro. Daria para pensar: ” pelo menos tenho maltes de torrefação diferentes pra escolher”. Pior é que em muitos estabelecimentos não é bem assim. Pra simplificar mais ainda e facilitar a vida do comerciante, inventaram um produto, já há bastante tempo difundido no mercado, com o qual não é preciso se preocupar em adquirir “chopes diferentes” para agradar a freguesia. O proprietário compra o Claro, mas vende também o Escuro. Isso com a ajuda do milagre da química. Bastam umas gotinhas de PINGOBIER (www.pingobier.com.br) para um tipo de chope virar dois. Composição da maravilha industrial: caramelo de milho (como se essas brejas já não tivessem bastante milho), açúcar e água. E pode ser encontrado em frascos de 30 ou 100ml.

Se você ainda não conhecia, fique esperto com os chopes genéricos que anda pedindo nas praças de alimentação por aí! Além de pagar mais caro (geralmente o escuro custa mais), pode estar bebendo uma cerveja colorida artificialmente com corante.

Por Anselmo Mendo