Continuamos brindando nosso outubro com cervejas e informação alemã, e esta semana acompanhados da Salvator.
A Salvator é produzida pela Alemã Paulaner, uma das marcas mais conhecidas de cervejarias alemãs, principalmente pela sua Weissbier.
Atualmente estamos acostumados a encontramos variações de estilos. APA, IPA, DIPA, Session etc para as Pale Ale ou Stout, Dry Stout, Outmeal Stout, Russian Imperial Stout etc para as Stouts.
Mas não podemos esquecer que a tradicional e regrada escola alemã não é uma exceção a isso, principalmente com suas Bock, estilo nascido na região de Einbeck na Alemanha.
Além da Bock tradicional que conhecemos temos a Maibock que é uma cerveja mais clara e lupulada , a Doppelbock que é mais encorpada e alcoólica, e a Eisbock que é ainda mais alcoólica por passar por um processo de congelamento parcial da cerveja.
Uma curiosidade é que as cervejas, em sua maioria, batizam suas doppelbocks com o sufixo “ATOR”, como a Salvator que veremos hoje, a nacional Bambergerator, Celebrator, Speziator etc.
Salvator
Dados Técnicos:
Cerveja: Salvator
Estilo: Doppelbock
Teor: 7,9%
País de origem: Alemanha
Embalagem: 330 ml
Nota: 4,0
Quando servimos encontramos uma cerveja marrom escura, levemente opaca e com um toque acobreado quando colocada contra a luz, a espuma se forma baixa e bastante breve.
Notamos o aroma de caramelo, malte, toffe e leve toque licoroso e em segundo plano a percepção de calda de açúcar queimado e pão australiano.
Ao provarmos a Salvator encontramos uma cerveja de corpo médio alto e carbonatação médio baixa enquanto que o paladar remete a malte, caramelo, toffe e pão escuro alem da percepção levemente frutada que remete a frutas escuras ou em calda e notas discretas de mel.
No aftertaste temos o surgimento de notas de torra bastante delicadas, que remetem a açúcar queimado ou caramelo escuro e é acompanhada pela percepção licorosa e aquecimento.
A Salvator é uma cerveja densa, aveludada, com notas alcoólicas bem inseridas e notas de caramelo e mel destacadas e equilibradas.
Para a harmonização vamos nos aproveitar da culinária alemã e trazer que nos mantenha na história e seja destacado pela cerveja.
Eu proponho bolinhos de eisbein desfiado, as notas de malte e caramelo vão destacar o sabor da carne enquanto deixamos o teor alcoólico da cerveja limpar a untosidade do paladar.
Prost!
Fabrizio Guzzon
Fala Guzzon!
Muito legal, até me estranha vc ainda não ter falado dessa cerveja clássica.
Tem uma história na minha família que um tio meu estava num restaurante típico alemão aqui da região e apontou no cardápio pro garçom um negócio de nome engraçado “me vê esse eisbein kkkkkk”. O garçom achou que o pedido era sério e meu tio, que não sabia o que era um eisbein, quase caiu da cadeira quando chegou aquele joelho de porco gigante hehehe
Abraço!
Grande Daniel,
Tem várias cervejas clássicas que ainda não entraram na minha coluna… mas vou correr atrás para elas entrarem em momentos oportunos como este.
E pedir sem saber direito do que se trata é quase sempre roubada…. rsrsrsrs….
Eu pelo menos sou bem eclético com comida e mesmo quando chega algo inesperado vejo como uma chance de conhecer algo novo… me dei mal poucas vezes… rsrs
Abç
Guzzon
Grande Guzzon, mais tradição em um estilo do que essa cerveja quase não há heim.
Grande Luquita,
Cara, essa breja é uma referência… nem tem oque falar…
E eu não poderia terminar o mês sem trazer uma cerveja alemã “de raiz”…. rsrsrs
Abç
Guzzon