No cenário da cerveja artesanal, montar um portfólio estratégico é tão importante quanto criar bons rótulos. Um dos caminhos mais usados é estabelecer uma linha de entrada, destinada a conquistar o mercado com estilos seguros e acessíveis; uma linha intermediária, para consumidores já familiarizados e em busca de diferenciação; e uma linha sazonal ou de inovação, reservada ao laboratório criativo da marca. Essa estrutura permite à cervejaria equilibrar dois objetivos fundamentais: por um lado, manter volume e consistência com estilos de entrada que geram caixa; por outro, sustentar a imagem de marca inovadora e relevante por meio de lançamentos especiais. A linha intermediária funciona como ponte entre estes dois mundos. Para qualquer cervejaria que deseja crescer de modo sustentável, essa três-camadas de portfólio oferecem uma rota clara e equilibrada entre volume, fidelização e inovação.
Paranoia
Dados Técnicos:
Cerveja: Paranoia
Cervejaria: Wayne 190
Estilo: American Ambar Ale
Teor: 5,7 %
País de origem: Brasil
Embalagem: 500 ml
Nota: 3,50
Aparência: Cerveja em tom castanho, boa opacidade e brilho. A espuma se forma em tom bege claro e com longa duração.
Aroma: No aroma encontramos notas de tosta, leve presença de caramelo e castanhas. Já em segundo plano temos o complemento de notas cítricas e uma discreta presença de pinho.
Paladar: Corpo baixo e carbonatação mediana. Enquanto que no paladar temos notas cítricas surgindo já em primeiro plano juntamente com leve tosta e caramelo, já em segundo plano encontramos um leve amargor e notas de castanhas.
Aftertaste: O aftertaste é mais delicado e apresenta notas de cítricas e o amargor agradável e persistente com perfil de tosta e herbal.
Harmonização: Para a harmonização podemos trazer um talharim ao pesto. Onde podemos usar as notas de castanhas e herbal da cerveja para acompanhar o sabor do molho e ainda incorporar as notas cítricas.
Prost!
Fabrizio Guzzon
