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Para o episódio de hoje, Rica Shimoishi traz a mesa a grande questão: Catharina Sour é estilo?
Confira como foi esse bate-papo.
Links Comentados durante o episódio:
- Local de Gravação: TV Cerveja
- Link da matéria que o Gordon Strong escreveu sobre o estilo pra revista BYO (Brew Your Own)
- Tradução livre do artigo aqui
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- Download deste episódio em “.zip” clique aqui.
Trilha Sonora
- Pink Floyd – Echoes
- Pink Floyd – One Of These Days
- Pink Floyd – A Pillow Of Winds
- Pink Floyd – Fearless
- Pink Floyd – San Tropez
- Pink Floyd – Seamus
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Clique no play no inicio da página e escute nosso episódio. (46:31 de duração)
Avalie abaixo quantas tampinhas esta cerveja merece.
Vou comentar só pra dizer que vim aqui.
Legal para fins comerciais/marketing e para concursos.
Aliás, é para isso que os Guias BJCP e BA servem.
Parabéns Projeto!
Discussões de alto nível.
Putz, comparar com skol beats não né? daí é sacanagem
Salve Galera!
Polemica!!! rsrsrs
Esse tema da Catharina Sour é bem interessante, principalmente quando se fala em tornar isso um estilo novo (diferente de ter uma escola brasileira).
Eu acho que os argumentos para tornar a Catharina um estilo novo são válidos, principalmente quando vemos que esta cerveja foge das caracteristicas da base, do mesmo jeito que em algum momento surgiu uma imperial alguma coisa como dissidência de algum outro estilo.
E me sinto na obrigação de salientar que a presença do Marcão foi fundamental para o enriquecimento do debate.
Abç
Guzzon
Fala Guzzon!
Acho que a tentativa é válida. Se o desejo é criar um novo estilo e a moçada já tem os parâmetros para tal por que não, né?
É convencer o “Gordo(n)” Strong e/ou o pessoal do B.A. de que a ideia faz sentido.
Porque, se vc pensar bem, existem “estilos” que no fundo, no fundo nem deveriam ser separados, né?
Colocar mais malte e/ou colocar mais lúpulo e/ou colocar lúpulo americano deveriam fazer aparecer um novo estilo?
Se sim, acho que a Catharina tá mais bem enbasada do que isso…
hehehe… Mas deixo a discussão para os especialistas.
O Marcão é uma figura! Sempre torna os episódios mais divertidos!
Forte Abraço!
Rica,
Acho que algumas mudanças como só o aumento do teor alcoolico, ou aumento do IBU ainda é pouco para estruturar um novo estilo…. ou se bobear já existe uma versão session ou imperial do estilo.
No caso da Catharina, tem obrigatoriedade de adição de um adjunto especifico, alteração do teor alcoolico, alteração do PH, limite de IBU…. faz mais sentido do que falar em NEIPA como estilo.
Abç
Guzzon
Eu tb acho!
Vale a pena tentar emplacar um novo estilo!!
Fala pessoal!
Antes de tudo, baita trilha sonora hoje. Pena que a introdução de Echoes é tão longa que mal deu pra ouvir a música hahaha E fecharam bem com One of These Days.
Então, sobre as Catharina Sour:
Sobre a adição de frutas, dá pra usar fruta de várias formas, seja fresca, polpa ou suco. Não vejo como obrigação usar fruta fresca, mas é preferível mesmo. Eu gosto de usar polpa porque poupa trabalho (com trocadilho). De todas as formas, elas são adicionadas apos a fermentação primária, enquanto a cerveja ainda está quente no fermentador e não após baixar pra clarificação ou a pasteurização. Então ela acaba sendo fermentada, mesmo que seja suco, diferente dos xaropes de berliner weisse que são adicionados na cerveja já no copo ou depois da pasteurização.
Acidez assertiva pra mim significa que a acidez tem que ser presente e facilmente perceptível. Toda cerveja já é naturalmente ácida, mas geralmente essa acidez é bem leve, diferente das sours em geral.
Inocular os lactobacilos com um saco de malte não moído acho muito perigoso. É uma técnica que vem dos países lá do norte e lá geralmente é mais frio e seco, tem microorganismos diferentes no ambiente deles. Pensa aqui no Brasil com calor e umidade altos, muita coisa diferente se prolifera. Até dá pra fazer, o próprio André Junqueira disse num curso que fiz com ele que ele só faz assim (mas ele mora em Curitiba e o clima é mais seco e frio). Eu tentei uma vez e gerou butírico (vômito de bebê). Desde então só uso Yakult light 40. 3 potinhos pra 20L ou 6 pra 50L.
O pH depois do kettle sour geralmente está entre 3.2 e 3.6. Quanto mais baixo mais ácido. pH abaixo de 7, por definição, já é ácido.
Kettle sour ou sour mash são técnicas de acidificação rápida, onde primeiro se prioriza os lactobacilos pra depois fermentar com saccaromyces e/ou brettanomyces. Geralmente existe uma fervura após a acidificação para matar os lactobacilos e “travar” a acidez no ponto desejado. As sours belgas ou outras sours de acidificação lenta são feitas de outra forma, aonde todos os microorganismos são inoculados juntos. A cerveja leva muito mais tempo pra se desenvolver por completo, mas geralmente tem um caráter mais complexo e rico.
Dessa duas cervejas também prefiro a de jabuticaba e acho a de manga um pouco artificial. A questão de ser só fruta nativa brasileira é algo que o pessoal não tem levado muito a sério. Acho que sendo plantada/colhida no Brasil já tá valendo.
No mais é isso, achei que ia ter mais polêmica até hahaha
Abraço!
Fala Daniel!
Obrigado por mais uma contribuição! Esclareceu alguns pontos que não pareciam muito claros.
Essa diferença de fermentar a fruta (ou suco ou polpa) junto com a cerveja me parece uma importante diferença em relação às Berliners.
Sobre a questão da fruta (brasileira ou não) acho q a questão deveria ser mais flexível. Acho que já há elementos suficientes para caracterizar um novo estilo.
Abração!
ATCHIM!!!
Saúde!!
Vou deixar mais alguns caso vc espirre de novo!
Saúde!
Saúde!
😀