Slow Brew 2015 – Um Sucesso!

O Luis Camargo é um ouvinte do Beercast e esteve no Slow Brew no último final de semana 31 de outubro. Ele mandou suas considerações do evento, o texto é bem bacana e aí está para vocês lerem e aproveitarem as dicas.

Neste ultimo 31 de Novembro, Ribeirão Preto voltou a promover um grande evento com cervejas especiais.

O evento foi novamente promovido em um local de fácil acesso e nenhum problema com transito. E calor deu uma pausa, possivelmente em sintonia com os organizadores do evento.

Ainda traumatizados pelo ultimo grande evento em Ribeirão, foi uma excelente surpresa para muitos a organização e a falta de filas neste evento.

Havia um maior movimento no stand da De Molen, como todos já esperavam e fila de mais de 3~4 pessoas apenas no estande da Tupiniquim, e esta fila por culpa do sucesso que estes gaúchos estão fazendo e não por falta de organização.

Criaram uma área de alimentação adjunta ao salão principal, com varias opções e o melhor: preços justos. Com relação às bandas, excelentes! Principalmente a velha conhecida nossa, Senhor X. Pena que mais uma vez só ouvíamos bem o som em frente do palco.

Slow Brew - Ouvindo Doors e um tal de Deep Purple.

Slow Brew – Ouvindo Doors e um tal de Deep Purple.

Parabéns às varias cervejarias que tiveram a iniciativa de disponibilizarem algumas chopeiras que o próprio publico podia se servir. No ano passado a Invicta foi a pioneira nesta iniciativa e este ano eles superaram. Além das torneiras disponíveis, a Invicta aproveitou da tecnologia e colocou tablets sobre cada torneira, descrevendo todas as características que tomávamos.

Conversei com um dos responsáveis da Dogma, enquanto saboreava uma deliciosa Cafuza, e ele comentou que já que as cervejas estavam pagas não haveria razão em não deixar o próprio publico se servir.

Infelizmente não consigo deixar de comparar com outro evento ocorrido recentemente em Ribeirão, em que além de filas monstruosas para pegarmos as cervejas em repugnantes potes de papa de criança, eles não tinham stands individuais para as cervejarias e sim varias barracas com mistura geral de estilos e cervejarias.

O Slow Brew voltou com os estandes por cervejaria. Conseguíamos além de experimentar as cervejas, trocar ideias com o pessoal das cervejarias. Foi um prazer, por exemplo, ser servido da deliciosa Dama IPA, pelo próprio Paulo Feijão.

Falando de cervejas…

Escolhi atacar algumas Saison inicialmente, apesar de que é um estilo que alguns torcem o nariz, mas cai bem quando o ambiente ainda estava quente. Interessante como varias cervejarias estão fazendo este estilo. A Saison de Caju (Tupiniquim) e a Heksen & Trollen (De Molen) estavam ótimas.

Não estava muito interessado nas pilsen, Weiss ou witbeers, mas escolhi pelo menos a Cambuça Banche (Sumeria) que já me satisfez. Antes que perguntem: Não, eu não tomei a Bela Rosa.

Bom, dai as maravilhosas IPA’s…

As melhores que eu experimentei foram a Dama e as ainda desconhecidas por mim, Olivia Palito e Touro Sentado. Também saborosa a Audwegang Blues, uma session da Taberna do Vale. Experimentei na pressão e aprovei a Orange IPA da Urbana, aquela de nome de piada pronta.

Parti para as imperial IPA e fui em uma velha conhecida, mas uma de minhas preferidas: a Polimango. Surpreendeu a Cafuza (sempre quis tomar, mas esta foi a primeira).

Evitei tomar as ribeiraopretanas, que são fantásticas, mas fáceis de encontrar frescas por aqui. Também não citarei as que eu não gostei ou não me surpreenderam.

Bom, final de festival e parti para a as quatro que eu havia reservado um espaço:

Não tive sucesso em experimentar a O Grande Encontro (Tupiniquim), pois já não havia no stand. Também não poderia resistir as fantásticas Ithaca e a 108. Foi um prazer experimentar a Hel & Verdoemens da De Molen. Que cerveja!

Fim de festa, muito satisfeito evento nota quase 10!

Bom, para não ser impreciso em meus comentários, houve sim um ponto muito negativo: a fila de entrada. Cheguei no evento as 14:45 e só consegui entrar as 16:10, cheguei até a chamar de Slow Entrance.

Este ponto merece atenção dos organizadores. Uma burocracia desnecessária de apresentar documento e eles terem que confirmar no sistema antes de nos liberar, além de precisarmos colocar aquelas nefastas pulseirinhas identificadores totalmente desnecessárias.

Outro ponto negativo comentado por muitos é que de todas as cervejarias de Ribeirão Preto, faltou uma otima: a Weird Barrel. Espero que não seja por incompatibilidade de gênios entre o pessoal do Slow Brew e o pessoal que organizou outro importante evento de Ribeirão.

Neste mundo ainda engatinhando de cervejas especiais, união é fundamental.

Luis Henrique Camargo

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