Esta semana vamos nos lembrar do Chaves e provar uma cerveja que ficou dentro do barril, a Anchor Barrel Ale.
Esta cerveja é produzida pela Anchor que já falamos um pouco na resenha da Anchor Summer Ale e hoje vamos para uma das suas cervejas da coleção Argonautas.
Assim como a lenda grega de Jasão, onde os Argonautas foram escolhidos com base em uma competição de habilidades e perícias físicas, a seleção Argonautas da Anchor é baseada em cervejas que são especiais dentro de seus estilos.
Esta coleção foi produzida em 2015 e contou com três lançamentos, a Double Liberty IPA, a San Francisco Flying Cloud Stout e a Anchor Barrel Ale.
Esta cerveja é feita com base no blend de quarto diferentes cervejas da Anchor envelhecidas individualmente em barris do Whisky Puro Malte de Aveia “Old Potreo” produzido pela própria destilaria da Anchor, e por conta da produção da destilaria ser relativamente baixa, parte destes barris foram adquiridos de destilarias de bourbon.
Após terem sido envelhecidas individualmente, elas são reunidas e colocadas em um tanque para uma segunda fermentação, resultando na cerveja que iremos provar hoje.
Anchor Barrel Ale
Dados Técnicos:
Cerveja: Anchor Barrel Ale
Estilo: Strong Ale
Teor: 7,5%
País de origem: EUA
Embalagem: 330 ml
Nota: 4,25
Cerveja castanha bastante escura, opaca e com espuma bege, densa e cremosa.
No aroma encontramos malte, caramelo, toffe, notas levemente licorosas e frutadas que remetem a ameixa escura, e em segundo temos a presença de notas florais sutis, amadeirado e whisky.
Ao provarmos vemos que a Anchor Barrel Ale apresenta corpo alto e baixa carbonatação, enquanto que no paladar temos notas de malte bastante destacadas, juntamente com a percepção de caramelo, amadeirado, frutas escuras, notas licorosas de whisly e em segundo plano um amargor baixo e persistente.
No aftertaste encontramos amadeirado, alcoolico com final seco, levemente amargo e com residual frutado.
A Anchor Barrel Ale é uma cerveja densa com notas marcantes de malte, madeira, whisky e frutas escuras. Seu final seco ajuda em sua drinkability e o álcool é muito bem inserido.
Para a harmonização eu até tinha pensado em algum prato para o final de ano, mas a falta de tempo de impediu, então vamos em algo menos formal mas que ainda trás um pouco do garbo e elegância do final de ano.
Minha proposta é um lanche de pão d’água com filé mignon com queijo gruyére gratinado, cebolas roxas salteadas no azeite e molho de cerveja bock reduzido. Aqui vamos harmonizar por semelhança as notas maltadas da cerveja com o toque caramelizado da carne e das cebolas e deixar o amargor do molho ressaltar o final amargo da cerveja.
Grande Guzzon, essa cerveja realmente fechou com chave de ouro heim.
Parece ser um blend realmente fodástico, próxima coisa que a galera daqui precisa aprender a fazer.
Feliz ano novo!
Grande Luquita,
Essa é uma ótima cerveja, ainda mais se você estiver na vibe de provar cervejas envelhecidas,
O blend eu achei muito bom, mas ainda é uma caracteristica que eu tenho pouco como opinar, afinal é dificil saber se o blend que tornou a cerveja boa ou se elas já eram boas antes do blend e isso afetou pouco.
Abç
Guzzon
Muito bom o post. mais uma cerveja para entra na minha lista para experimentar .
Guzzon vc pode me da dicas de como fazer molhos a base de cerveja? estou aprendendo a cozinhar rs
Grande Afonso,
Essa cerveja é bem legal, ainda mais se você gosta de cervejas envelhecidas e com teor alcoólico mais alto, é uma ótima pedida.
Este molho que eu fiz foi somente a cerveja reduzida mesmo, usei 300 ml de cerveja bock e foi esquentando em fogo baixo até chegar em 100 ml, com isso já ficou bem mais densa e com as notas de malte e amargor mais destacados.
Tem um bar que eu frequento que faz isso com IPA, Dubbel, Witbier e Rauch…. a redução de Dubbel fica fantástica, muito caramelizada.
Abç
Guzzon
Opa que legal, me passa o nome do bar, que eu vou para SP na sexta rs.
ja vi falar que não é muito legal fazer molho a base de ipa… Mas eu fiz um chilli com carne usando a vixnu é ficou bom rs.
Eu estou louco para tentar fazer o prato carbonade flamande, so falta criar coragem rs
Afonso,
O bar fica em São Roque, onde moro.
Se chama La Maison de la Biere, e não deixa nada a desejar dos bares especializados de São Paulo.
Abç
Guzzon
“Esta semana vamos nos lembrar do Chaves e provar uma cerveja que ficou dentro do barril”, hahaha. Essa foi a melhor frase de abertura, Guzzon.
Eu sou fão das Barrels e depois dos seus posts, provavelmente ficarei dos blends. O lanche também ficou lindo.
Uma ótima passagem de ano pra você e toda a família!
Grande Anselmo,
Fechando o ano com uma frase de abertura marcante…. rsrsrsrs..
Essas cervejas com blends são muito bacanas, ainda não provei tantas assim, mas das poucas que experimentei achei o conceito e o resultado bastante interessante.
Um ótimo 2017 para você Anselmo.
Abç
Guzzon
Fala Guzzon!
Fechando o ano com chave de ouro, hein!
Quando vi essa cerveja e esse sanduíche nas tuas redes sociais já fiquei desconfiado que cedo ou tarde eles iriam parar aqui na coluna. Parecem sensacionais.
“Garbo e elegância” sempre me lembra Leo Lopes hehehe
Abraço e bom ano novo!
Grande Daniel,
Nem estou escondendo mais as fotos da coluna… rsrsrs…. ainda mais que esta semana foi meio que na correria.
Mas acho que um lanche desse ainda é mais adequado do que alguns pratos pesadões que a gente acaba fazendo por influencia dos países do outro hemisfério…. e acabamos comendo comidas pesadas com mais de 30graus de temperatura… rsrsrs
Um 2017 elegante e garboso para você!!
Abç
Guzzon