Hoje iremos para a Holanda, e não será para falar de tamancos ou moinhos de vento e sim da Korenwolf Witbier.
Produzida pela Gulpener, uma cervejaria holandesa com quase 200 anos de existência, que começou como algo familiar e ainda mantêm a tradição de criar cervejas usando os melhores insumos e respeitando seus clientes.
E uma das iniciativas da Gulpener é algo que eles chamam de cooperativa, onde eles buscam usar a experiência de beber cerveja para movimentar a sociedade em ações de sustentabilidade, melhoria do mercado e incentivo a pequenas cervejarias caseiras.
Korenwolf
Cerveja: Korenwolf
Estilo: Witbier
Teor: 5,0%
País de origem: Holanda
Embalagem: 300 ml
Encontramos nesta cerveja um liquido dourado, turvo e com uma espuma branca de boa qualidade, mas baixa persistência.
O aroma de laranja se desprende assim que a garrafa é aberta e no copo o aroma se completa com notas de coentro e malte, se tornando ainda mais pungente.
Quando provamos encontramos um líquido de corpo baixo e com alta carbonatação, enquanto que no paladar encontramos as notas de laranja e malte em harmonia, acompanhadas por um suave azedo em segundo plano que remete a casca de laranja, um amargor baixo que serve de pano de fundo e as notas de especiarias que surgem mais ao final.
No aftertaste as notas de especiais ganham mais destaque, acompanhadas pela nota levemente azeda e cítrica que finaliza de maneira seca e deixando você a espera de um novo gole.
Com um amargor baixo e um equilíbrio entre a refrescancia e as notas ácidas da laranja temos uma cerveja agradável, refrescante e leve.
O estilo witbier sempre harmoniza muito bem com frutos do mar, então neste caso, vou sugerir uma salada verde acompanhadas de camarões ao molho de iogurte e limão, servido na cesta de queijo parmesão.
As notas de especiarias da cerveja irão cumprir o papel de temperar o camarão, enquanto teremos uma valorização das notas cítricas presentes tanto na cerveja quanto no molho, a cesta irá trazer um leve salgado ao prato, com o devido cuidado para que o parmesão não se torne o foco da harmonização.
Prost!
Fabrizio Guzzon
Poh interessante, veio de fora também né?
Sim Luquita… mas acho que tem algum importador que trabalha com ela… ela também veio pelo HNB um tempo atrás.
Abç
Guzzon
Guzzon, em novembro vou pra Holanda, sabe se essa cervejaria é “visitável”? Pro meu gosto ainda faltam mais rótulos de Wit no Brasil.
Anselmo, pelo que vi no site tem visitação sim.
Muito legal aparecer essa cerveja aqui, provei a wit e a bock que vieram no HNB ano passado.
Se não me engano, a Gulpener não tem uma produção própria de lúpulo e traz os clientes pra ajudar na colheita de vez em qdo? Posso estar confundindo com outra também.
Essa witbier em especial tenho uma memória muito boa com ela porque foi a primeira cerveja que tomei junto da minha namorada quando nos conhecemos. Vale as 5 tampinhas hehe
Abraço
Grande Daniel,
Essa iniciativa da cooperativa deles deve envolver trazer o pessoal para colher o lúpulo também. Não consegui detalhar tanto assim as informações da cervejaria, afinal o site é somente em holandês.
Mas é de fato é Wit muito boa.
Abç
Guzzon
Witbier com frutos do mar é lindo demais.
Achei que não ia ter queijo dessa vez, mas num tem jeito, ele aparece de um jeito ou de outro rs
parece ótima, mas também parece dificil de achar por aqui =(
Boa dica Guzzon , valeu.
Grande Vinicius,
De fato as cervejas da Gulpener são um pouco dificeis de se encontrar, mas caso vc encontre, vale a pena provar… o aroma de laranja é muito evidente, mas não afeta o paladar negativamente.
E neste caso o queijo é muito mais decorativo do que outra coisa… uma boa dica, é comer a salada e depois servir um risoto nesta mesma cesta, assim ela começa a derreter com o calor e você começa a misturar o parmesão ao risoto enquanto come.
Abç
Guzzon