Esta semana vamos usar de toda nossa lógica para entender que nem sempre a lógica é aplicável com a Lógica do Absurdo.
Esta cerveja foi produzida pela cervejaria Tupiniquim em um projeto no qual convidou a mestre cervejeira Amanda Reitenbach para criar uma releitura de um estilo clássico, e para isso ela escolheu o estilo Berliner Weisse dado sua apreciação pelo estilo dado tempo que morou em Berlim.
O nome e o conceito da cerveja foram inspirados no conto “Alice no país das maravilhas”, e tudo nesta cerveja seguiu o conceito do conto, o uso de frutas vermelhas e principalmente o convite ao ilustrador Ciro Bicudo para realizar a arte do rótulo, que entregou um rótulo que salta aos olhos dado a qualidade da arte e a aderência ao conceito da cerveja.
E esta não é a primeira vez que a Tunipiquim aparece aqui no Beercast, falamos dela no Boa Cerveja Feira da Tornado, e no podcast o pessoal falou da cervejaria nos programas da Manjar Negro e no programa da Floresta Negra com o Afonso Trêsde.
Lógica Absurda
Cerveja: Lógica Absurda
Estilo: Berliner Weisse
Teor: 3,5%
País de origem: Brasil
Embalagem: 310 ml
Nota: 4,00
Cerveja em tom vermelho intenso, cristalina e brilhante, a espuma se forma baixa mas bastante persistente. É inegável que a aparência desta cerveja já garante uma boa primeira impressão.
O aroma se apresenta frutado com percepção de ameixa, morango maduro, cereja e framboesa e uma suave acidez, em segundo plano encontramos algumas notas acéticas.
Ao provarmos vemos que a Lógica Absurda tem corpo baixo e média carbonatação, enquanto que no paladar temos notas evidentes de framboesa e notas discretas de cereja, com acidez bastante presente e agradável, em segundo plano temos um dulçor muito baixo e um final bastante seco.
No aftertaste temos a acidez como protagonista, deixando a boca seca e trazendo notas de ameixa e framboesa.
A Lógica Absurda é uma cerveja leve, muito refrescante e com um toque azedo destacado, mas pouco persistente, que contribue para o drinkability da cerveja.
Para a harmonização minha sugestão é aproveitarmos todas estas notas de frutas vermelhas e a acidez.
Minhas sugestão é harmonizarmos com crepe de queijo de cabra, onde ganhamos combinando a acidez do queijo com a da cerveja e aproveitando as notas frutadas para realçar o sabor do queijo.
Prost!
Fabrizio Guzzon
Muito Boa!
Essa cerveja é realmente muito boa !! E com relação a espuma tem que ficar esperto mesmo!! kkk
Grande Saulo,
A cerveja me surpreendeu, ganhei de presente justamente pq a pessoa não acreditava que eu ainda não tinha provado.
Vale muito a pena, é uma Berliner muito bem feita.
Abç
Guzzon
Fala Guzzon!
Essa foi uma das Sours que eu mais gostei em 2017. O problema (que eu vi que é recorrente) é domar a espuma dela. Não fazer o “braziliapour” ao servir a taça é um desafio. Tanto que fui parar no SdD por causa dela… kkkkk
Mas não tem nada não. A cerveja é muito boa
Abração!!
Grande Rica
Eu não estava esperando uma cerveja neste nível, achei que seria mais uma berliner mediana, mas estava errado…. esta sim entre as melhores sour que tomei este ano.
Não tive tanto problema com a espuma, até por que já tinha ouvido você comentar e fiquei atento no serviço….
Abç
Guzzon
Fala Guzzon!
Essa cerveja é bem legal mesmo, de vez em qdo tomo um gole de alguém aqui hahaha
Abraço!
Grande Daniel.
Eu tenho tipo uma predileção ou por Sour ou por Envelhecidas…. são estilos distantes, mas é muito bom quando você acha um exemplar que te chama a atenção pelo cuidado na criação da receita. E neste caso alem de uma receita que ficou redondinha, ainda tiveram o cuidado com o conceito, arte do rótulo e tudo mais.
A cerveja ganha pontos não só pelo líquido mas por todo o conjunto da obra.
Abç
Guzzon